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sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Plano Divino - O Milênio - CCSA

CCSA - Congregação Cristã do Segundo Advento




O MILÊNIO
  
A Terra é uma joia, e nela há todo o tipo de vida e paisagens exuberantes. Apesar de algumas dificuldades enormes que existem no mundo, a beleza terrestre arranca admiração e causa espanto. Muitos se perguntam se o homem vai levá-la à destruição por meio de um cataclismo nuclear, ou se vai poluí-la por completo?


Mas o que a Palavra de Deus (Yahwah) diz sobre o futuro da Terra? Ela mostra que a Terra será governada por Yahwshwa, o Cristo, e quando isso acontecer as condições de vida no mundo se tornarão paradisíacas, para condizer com o governo perfeito do Messias. Alguns textos serão mostrados aqui para corroborar esse entendimento.

Não há dúvidas que a esperança de vida eterna apresentada aos discípulos pelas Escrituras é a vida eterna “aqui na terra mesmo”. São muitos os versículos que corroboram com isso. No entanto, não raro, as religiões não enfatizam essa verdade, não se lembram que Deus tem um propósito para este planeta, e que quando o Reino Milenar do Messias assumir o domínio governamental do mundo a Terra inteira será regenerada (At. 3:19/21), transformando-se assim num paraíso, em virtude da eficácia sem precedentes, desse novo governo vindouro.

Esse novo mundo foi predito por Paulo, em sua carta aos Efésios: “Descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, de tornar a congregar no Messias todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos”. [Efésios 1:9,10]. Quando "as coisas na Terra" forem ajuntadas no Messias, a oração modelo de Yahwshwa hamashiahc, finalmente será respondida por Deus: "Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, sobre toda a terra como é no céu”. [Mateus 6:10].

Como você acha que estaria o mundo se a vontade do Eterno fosse feita na Terra da mesma maneira que é feita no céu? Certamente ela seria um paraíso, concorda?

A palavra "reino", na Bíblia, significa governo e as extensões do seu domínio. O governante principal do governo de Yahwah é Yahwshwa o Messias. É sobre ele que Paulo escreveu as seguintes palavras, em Hebreus 2:5 "Porque não foi aos anjos que sujeitou o mundo futuro, de que falamos". 

Segundo a Bíblia, Jesus, Yahwshwa o Messias não governará sozinho. Muitas pessoas escolhidas por ele, participarão desse governo, conforme Apocalipse 5:9,10, “E com o teu sangue compraste para Deus, homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E para o nosso Deus os fizestes reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra”. Ap. 20:6 “Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos”.

Como a Terra se tornará quando Yahwshwa, Jesus, governar? Há muitas profecias que fornecem um vislumbre dessa época. Veja alguns exemplos: “Bem aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra”; [Mateus 5:5]; "E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Senhor estará com eles, e será o seu Deus. E Ele limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas”. [Apocalipse 21:3, 4]; “Porque os malfeitores serão desarraigados; mas aqueles que esperam em Yahwah herdarão a terra. Mas os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundância de paz. Os justos herdarão a terra e habitarão nela para sempre”. [Salmos 37:9,11,29]; “Porque os retos habitarão a terra, e os íntegros permanecerão nela. Mas os ímpios serão arrancados da terra, e os aleivosos serão dela exterminados”. [Provérbios 2:21,22].

Pelo exposto acima, fica claro que a Bíblia delineia claramente um futuro para a Terra, embora não forneça muitos detalhes desse novo mundo. Quando essa época de ouro chegar, as seguintes palavras se cumprirão: “Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus”. [Romanos 8 :21]

Embora a Bíblia seja suficiente para indicar que um dia Deus criará condições paradisíacas na Terra, há um interessante relato de um discípulo do início do segundo século que confirma esse entendimento. O nome dele é Pápias, bispo de Hierápolis [século II]. Ele era amigo de Policarpo, um discípulo do apóstolo João. Segundo consta, Pápias escreveu o seguinte: "Quando também a criação, renovada e liberta, produzirá fartamente todos os tipos de alimentos, com o orvalho do céu e a fertilidade da Terra", assim como os anciãos, que conheceram João, o discípulo do Messias, relataram ter ouvido como o Messias ensinava sobre aqueles tempos: "haverá dias em que nascerão vinhas, que terão cada uma dez mil videiras.... um grão de trigo dará dez mil espigas, e cada espiga terá dez mil grãos.... Todos os animais que se nutrem desses alimentos, que recebem da terra, se tornarão pacíficos e viverão harmoniosamente entre si.

Eles se submeterão aos homens sem nenhuma relutância...”. Para os crentes essas coisas são críveis". E quando Judas, o traidor, negou-se a crer e perguntou: “Como o Senhor realizará tal coisa?”, o Senhor disse: “Os que alcançarem aqueles tempos verão". – do livro: Padres Apostólicos, Pápias, Ed. Paulus (1.995), p. 327.

Esse mundo perfeito e harmonioso descrito por Pápias, lembra diversos textos, dentre os quais podemos citar: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. [Isaías 9:6 e 7].

“Haverá um punhado de trigo na terra sobre as cabeças dos montes; o seu fruto se moverá como o Líbano, e os da cidade florescerão como a erva da terra. Então a terra dará o seu fruto; e Yahwah, o nosso Elohim, nos abençoará”. [Salmos 72:16; 67:6]; “E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi. E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e a desmamada colocará a sua mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento de Yahwah, como as águas cobrem o mar. O lobo e o cordeiro se apascentarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; e pó será a comida da serpente. Não farão mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz Yahwah". [Isaías 11:6-9; 65:25]; “E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Elohim limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis”. [Apocalipse 21:3, 4 e 5].

Haverá, sem dúvida, muita felicidade nessa época, e todos os verdadeiros discípulos podem ter fé nisso, pois "estas palavras são fiéis e verdadeiras". E uma maneira de demonstrar fé em tais promessas é celebrar a morte de Jesus (ceia do Senhor), sem o qual seria impossível a redenção da humanidade. Lembre-se que ele ordenou que todo o discípulo fizesse isso.

"E, quando comiam, Yahwshwa tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados". [Mateus 26:26-28]; "Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha". [I Coríntios 11:26].

Texto de C. M. Silva


“Achando-se sobre nós os perigos dos derradeiros dias, cumpre-nos vigiar e orar, estudar e dar ouvido às lições que nos são dadas nos livros de Daniel e Apocalipse. Que gloriosa luz nos deu o Senhor, para nos guiar no episódio final da história humana! Andam na escuridão apenas aqueles que querem. Há a necessidade urgente e premente de uma acurada investigação das profecias, a fim de sabermos com precisão em que estágio da história nos encontramos. Os perigos destes dias requerem de nós uma observação diligente dos sinais escatológicos que nos rodeiam. Não há como escaparmos desta crise inexorável que nos cerca, e a nossa atitude para com as profecias determinará a nossa eficiência, na comunicação do evangelho para esta geração perplexa. Lamenta-se com tudo, a atitude de muitos cristãos contemporâneos, os quais por desconhecerem a gravidade do momento presente, vivem um cristianismo desprovido de amor e justiça, digno de reprovação pela ausência de respostas adequadas aos questionamentos da igreja”.

Do escritor mineiro: Wanderley Xavier.


“Porque tudo isso e outras palavras foram inquestionavelmente faladas em referência à ressurreição do justo... que terá lugar depois da vinda do Anticristo, e da destruição de todas as nações debaixo do seu governo, no que os justos irão reinar na terra” Contra Heresias 5.35.1
"Contra Heresias" de Irineu de Lyon

Do livro: Contra as Heresias de Irineu de Lyon, discípulo de Policarpo que era discípulo de João que foi discípulo de Jesus. Século II.

 



A CASA CELESTIAL
João 14:2/3


*Na casa de meu Pai (no céu) há muitas moradas; se não fosse assim, eu vô-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar (nesta casa que trarei aqui pra terra: (Ap. 21:2 e 3). E quando eu for, e vos preparar lugar, virei (cá pra terra: At. 1:10) outra vez, (e trarei a cidade que tem a casa celestial) e vos tomarei para (junto de) mim mesmo (para esta casa: Ap. 21:24 e Sl. 67:4), para que onde eu estiver estejais vós também. 


PRIMEIRA TESSALONICENSES 4:16 e 17. 

O verso 17, indica que os vivos serão arrebatados, sendo o único verso bíblico, que conheço, que faz essa afirmação, contrariando muitos outros que conhecemos. Este texto, da base para uma heresia que corre no meio cristão, que afirma que a igreja viva será arrebatada aos céus, contrariando relevantes textos que dizem o contrário.

VAMOS LER O TEXTO:

16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão “primeiro”. (Ou seja, RESSUSCITARÃO antes da vinda de Cristo. Até aqui O TEXTO está perfeito).

17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles (ELES, OS MORTOS) nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.

Paulo escreveu ESTA EPÍSTOLA para os Tessalonicenses, e consequentemente para todas as células, onde mantinha seus ministérios em Tessalônica. As cartas que Paulo escrevia, por se constituírem em instruções de grande valia, (transcritas [À MÃO], por copistas não profissionais) bem provavelmente, eram reenviadas para outras congregações (células).

Neste momento, no verso 17 do cap. 4, ele afirma, que ele, Paulo e estas igrejas, para quem ele escrevia na época, estariam vivos, por ocasião da, segunda vinda de Cristo e que seriam arrebatados, naquela época, juntamente com os mortos.

PERCEBEMOS NO ENTANTO, QUE ELE, NA SEGUNDA EPÍSTOLA AOS TESSALONICENSES, FAZ UMA ADMOESTAÇÃO, CORRIGINDO UM PROVÁVEL ERRO (I. Ts 4:17) DOS COPISTAS QUE TRANSCREVERAM A PRIMEIRA EPÍSTOLA. INDICANDO CLARAMENTE QUE A CÓPIA QUE ELES TINHAM RECEBIDO CONTINHA ALGUM DEFEITO. Vejamos a segunda epístola:

II Ts. 2:1 Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos alarmeis por alguma profecia, instrução ou carta, como se viessem de nós, alegando ter chegado o dia de Cristo. O mesmo que dizer: Como se nós estivéssemos lhes enviado. Dando a entender, claramente que ele não havia dito aquilo. 

ORA, ELE ESTÁ DIZENDO QUE HAVIA ALGO DE ERRADO COM AS CÓPIAS DA PRIMEIRA CARTA, OU EPÍSTOLA, COM CERTEZA PAULO NÃO HAVIA ESCRITO “NÓS OS QUE FICARMOS VIVOS, SEREMOS ARREBATADOS COM OS MORTOS”, Por esta razão escreveu a admoestação na segunda epístola. Onde ele continua dizendo: Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição.

PORQUE, EVIDENTEMENTE, PUSERAM NA PRIMEIRA EPÍSTOLA, QUE ELE ESTARIA VIVO, POR OCASIÃO DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO E SERIA ARREBATADO JUNTO COM OS MORTOS. Ora isso não faz sentido, Pois ainda na primeira carta ele diz no capítulo 3, verso 13:

I Ts. 3:12   E o Senhor vos aumente, e faça crescer em amor uns para com os outros, e para com todos, como também o fazemos para convosco;

13 Para confirmar os vossos corações, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, NA VINDA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO COM TODOS OS SEUS SANTOS.

SABEMOS QUE A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS, OCORRERÁ ANTES DA VINDA DO SENHOR, MAIS PRECISAMENTE NO ÚLTIMO DIA DOS 1.260 DIAS DA SEPTUAGÉSIMA SEMANA DE DANIEL (Dn. 9:27).

HAVERÁ UM ESPAÇO DE 75 DIAS, ENTRE A “RESSURREIÇÃO E ARREBATAMENTO DOS MORTOS” E “A VINDA DO SENHOR” (Dn. 12:12). PAULO NO CAPÍTULO 3 VERSO 13, ESTÁ CLARAMENTE MOSTRANDO QUE TEMOS QUE ESTAR IRREPREENSÍVEIS, NA VINDA, COMO PODERIA ELE AFIRMAR NO CAPÍTULO 4:17, QUE ELE SUBIRIA  VIVO JUNTO COM OS MORTOS, SE NO CAPÍTULO 4:16  ELE FALA QUE OS MORTOS SOBEM PRIMEIRO E NO 3:13 NÓS DEVEMOS ESPERAR? COMO DEVEMOS ESPERAR SE FORMOS ARREBATADOS? ESTA ORIENTAÇÃO FICARIA EM DESARMONIA COM O TEXTO DE MT. 25:31.

Mt. 25:31/34 E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos (ressurretos que subiram [Jd. 1:14]) e anjos (exército de anjos de Ap. 19:14) com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, (aqui na Terra) e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.

João 17:15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.

João 6:39 E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia.

40 Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.

44 Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.

54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.

“Homens abomináveis, torcem as Escrituras”.


II Pedro 3:15

...Como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; Falando disto (Aguardando a vinda do dia de Deus), como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem as Escrituras, para sua própria perdição. Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados da vossa firmeza.

Ora, sabemos por Mateus, 24:37 ao 41, que, os que estiverem vivos, por ocasião da segunda vinda de Cristo, que serão arrebatados, serão os ímpios e não os salvos, e que apenas os mortos, ressurretos, receberão corpos glorificados e serão, sim, arrebatados antes da vinda de Nosso Senhor. ESTES SERÃO OS QUE COM CRISTO ADMINISTRARÃO O REINO AQUI NA TERRA. (Também referidos nas Escrituras como: Noiva, Esposa, primícias ou Reis e Sacerdotes)

O texto de Mateus 24:37, é bem claro, pois o Senhor, cita como referência os dias de Noé, onde os que foram levados foram os ímpios e os que ficaram foram os servos de Deus.

E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também na vinda do Filho do homem. Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; 41, Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. Parece que o termo levado, na menção da passagem de Noé, não tem sido considerado, pelos evangélicos, para o restante do texto, onde diz: estando dois no campo será  levado um e deixado o outro.

Mas os ímpios serão arrancados da terra, e os aleivosos serão dela exterminados.
Provérbios 2:22

Espera no Senhor, e guarda o seu caminho, e te exaltará para herdares a terra; tu o verás quando os ímpios forem desarraigados.
Salmo 37:34

Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?
Tiago 2:5

Os justos herdarão a terra e habitarão nela para sempre.
Salmo 37:29

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.
Mateus 5:5

Os céus são os céus do Senhor, mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens.
Salmo 115:16

E o Senhor será Rei sobre toda a terra.
Zc. 14:9

E a terra se encherá do conhecimento do senhor como as Águas cobrem o mar.
Is. 11:9

O SENHOR SERÁ REI SOBRE TODA A TERRA, OS JUSTOS HERDARÃO A TERRA, A TERRA SE ENCHERÁ DO CONHECIMENTO DO SENHOR COMO AS ÁGUAS COBREM O MAR, OS CÉUS SÃO DO SENHOR MAS A TERRA DEU AOS HOMENS.

Obs.: A leitura que faço de I Ts. 4:15 ao 18, e isso faço de forma particular, não querendo induzir ninguém a fazê-la é a seguinte: Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; mas os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro, e serão arrebatados nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e nós os que ficarmos vivos (I Ts. 3:13, Mt. 25:31) o aguardaremos em sua vinda com todos os ressurretos arrebatados (Esposa Ap. 19:7 e 14) e nesta Terra Regenerada, (Atos 3:21, Mt. 18:28) estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.

O REINO DE CRISTO ONDE PASSAREMOS 1.000 ANOS COM ELE, ACONTECERÁ AQUI NESTA TERRA, QUE SERÁ REGENERADA E TRANSFORMADA (At. 3:21), ASSIM COMO NÓS, OS VIVOS TAMBÉM SEREMOS TRANSFORMADOS NUM ABRIR E PISCAR DE OLHOS (I Co. 15:51). DANIEL 2:35 EXPLICA BEM ESSE ASSUNTO:

A ESTÁTUA DE NABUCODONOSOR, EM DANIEL 2:35, REPRESENTA OS REINOS DESSE MUNDO.   ASSIM, COMO A PEDRA CORTADA SEM O AUXÍLIO DE MÃO, REPRESENTA O REINO DE CRISTO E AÍ TEMOS: “Mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou grande monte, e encheu toda a terra.”

CLARAMENTE A PEDRA, REINO DE CRISTO, ENCHE A TERRA E NÃO O CÉU, COMO PREGA A MAIORIA ESMAGADORA DOS CRISTÃOS.

APOCALÍPSE 21:5 DIZ: E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.

ORA, EVIDENTEMENTE O TEXTO DIZ:

FAÇO NOVA TODAS AS COISAS EXISTENTES. E NÃO OUTRO MUNDO.

SEM SOMBRA DE DÚVIDAS, OS QUE SERÃO ARREBATADOS SERÃO OS ÍMPIOS, POR OCASIÃO DA SEGUNDA VINDA DE NOSSO SENHOR YAHUSHUA HAMASHIACH.

PODEMOS VER PELOS TEXTOS DE: Provérbios 2:22 Mas os ímpios serão arrancados da terra, e os aleivosos serão dela exterminados.    

Salmo 37:34 Espera no Senhor, e guarda o seu caminho, e te exaltará para herdares a terra; tu o verás quando os ímpios forem desarraigados. 

A CONCLUSÃO É: POR OCASIÃO DA VINDA DE NOSSO REI E SENHOR, JESUS CRISTO, COM BASE EM MATEUS 24:37 ao 41 e 25:31, OS QUE SERÃO ARREBATADOS SERÃO OS ÍMPIOS, E OS JUSTOS HERDARÃO A TERRA REGENERADA [Atos 3:21] E NÓS SEREMOS TRANSFORMADOS [I Co. 15: 51 e 52] NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS, PARA VIVERMOS NO REINO MILENIAL DE CRISTO, NOSSO SENHOR E SALVADOR.

Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, (corpos glorificados) e nós seremos transformados, I Co. 15:52 (corpos humanos, como fomos criados no éden, idade de árvore = 2.000 anos Is. 65:22 porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore. 

O qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio. Atos 3:21

Deixando bem claro, nesta ocasião, que os que serão Reis e Sacerdotes (Noiva, primícias, Esposa) serão os mortos, salvos em Cristo, ressurretos que subirão para o céu, para um encontro com Cristo, isto está bem claro no Ap. 20:6 Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos. Nós os que ficarmos vivos, seremos as ovelhas de Mt. 25:34. A saber a grande nação prometida a Abrão. Gl. 3:29 E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa. 

O teólogo Americano Wayne Grudem em seu livro: Teologia Sistemática, Grudem (1999, p. 962) diz:

Algumas passagens no Antigo Testamento não parecem caber nem na presente era, nem no estado eterno. Essas passagens indicam algum estágio futuro na história da redenção, muito mais grandioso que a presente era da igreja, mas que ainda não parece remover de sobre a terra todo o pecado, rebelião e morte.

Quero lembrar, como será dito mais à frente, que Pápias e Policarpo, ambos do século II, defenderam o Pré-milenismo histórico e foram discípulos de João do Apocalipse

Bart D. Eherman, uma das maiores autoridades do mundo em Crítica Textual e manuscritologia do Novo Testamento, em seu livro: O que Jesus Disse? O que Jesus não Disse? Pg. 109, diz:  

Poderíamos ficar por quase todo o sempre falando de passagens específicas nas quais os textos do Novo Testamento vieram a ser alterados, seja acidental ou intencionalmente. Como eu disse, os exemplos se contam não às centenas, mas aos milhares.

No livro: Variantes Textuais do Novo Testamento, por Roger L. Omanson, pg. 11, Michael W. Holmes, observa: ... assim como os textos do Novo Testamento se apresentavam antes de copistas introduzirem, acréscimos, alterações e cometerem erros, durante o processo de cópia.

Toda a multidão que creu em Jesus, no tempo de sua vida pública na terra, tinha uma única esperança: A de que Ele, pelo seu poder e palavra, restabeleceria, naquela mesma época, o Reino de Israel, como Davi o fizera. Tal crença, deve ter sido a motivação para que alguns versículos relevantes no Novo Testamento, fossem, pelos copistas, alterados e até criados, para dar sentido a esta esperança equivocada.

Mt. 16:28 "Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino."  

E até Caifás, o sumo sacerdote o veria:

Mt. 26:64 "Disse-lhe Jesus: (a Caifás) “Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu"

Com toda a certeza Jesus não disse essas palavras a Caifás, pelo menos, não dessa forma, que faz com que uma grande parte da igreja atual, viesse a crer numa certa visão, que afirma que Jesus já veio e o apocalipse já aconteceu, ou que o milênio está em curso.

Lc. 9:26,27 Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos. E em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte até que vejam o reino de Deus.

Mt. 25:31 E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória...

Lucas 9:26, perfeitamente contextualiza-se com Mateus 25:31, não deixando dúvidas que o texto de Lc. 9:26, afirma que Jesus se referia à sua vinda e seu Reino em um tempo ainda remoto para aquela época.

Orígenes, um dos heróis da fé da Igreja do século III, uma vez registrou a seguinte queixa acerca das cópias dos Evangelhos de que dispunha:

As diferenças entre os manuscritos se tornaram gritantes, ou pela negligência de algum copista ou pela audácia perversa de outros; ou eles descuidam de verificar o que transcreveram ou, no processo de verificação, acrescentam ou apagam trechos, como mais lhes agrade.

Dois fatores são determinantes para entender os desvios que ocorreram na transmissão do Novo Testamento.

PRIMEIRO: A influência da cultura helenística sobre judeus e cristãos do IV Século a.C., até o IV Século d.C., lembrando que o cristianismo do I Século d.C., era predominantemente judaico. Um exemplo tenebroso que podemos citar deste período é a ideia de Platão e Sócrates, sobre o conceito de alma. Sócrates, sobre o conceito de alma imortal, colocou o nosso corpo natural, na condição de sepulcro da alma.  Isso mesmo, esse corpo que pode ser o ápice da criação do Altíssimo. 

SEGUNDO: O sofrimento inimaginável, pela perseguição aos cristãos dos primeiros séculos, por parte de judeus e romanos. Muitos apologistas foram induzidos a produzirem respostas que não tinham, para aplacar o extremo desespero e sofrimento dos cristãos de sua época. 

Muitas foram as causas que motivaram as variações textuais, na transmissão do Novo Testamento, erros casuais, ou intencionais, etc.. Mas os dois pontos citados acima, foram causadores das mais importantes variantes textuais do N. T. Tais erros comprometem o entendimento do Plano Divino, sobre o ponto de vista de seu contexto geral

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PRÉ-MILENISMO HISTÓRICO

Este artigo proporciona um maior entendimento sobre os últimos dias. O objetivo é analisar as evidências bíblicas, históricas e teológicas em favor do pré-milenismo histórico. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica com a finalidade de levantar informações para um melhor esclarecimento sobre o tema e o resultado foi satisfatório sobre a defesa da corrente escatológica pré-milenista histórica. No desenvolvimento do texto observamos que a corrente teológica do pré-milenismo histórico é tão antiga quanto ao cristianismo, e que há muitas evidências bíblicas, históricas e teológicas que a faz ser uma provável interpretação verídica a respeito do que em breve deve acontecer, em contraste com as outras correntes de interpretações escatológicas.

Palavras chave: Escatologia. Milênio. Pré-milenismo histórico.


Introdução

Estaremos fazendo uma análise das diversas linhas de interpretação de escatologia, apresentando as principais correntes escatológicas defendidas ao longo dos séculos e atualmente, que são elas: Pré-milenismo histórico, pré-milenismo dispensacionalista, amilenismo e pós-milenismo. Posteriormente estaremos apresentando evidências que mostram ser o pré-milenismo a corrente mais bíblica de escatologia.

Apresentando como objetivo específicos as evidências bíblicas, históricas e teológicas que favorecem ao pré-milenismo histórico. Escolhendo o tema devido ser um tema muito relevante para igreja cristã e que desperta muito interesse e curiosidade dos mesmos, que é o tema a respeito das últimas coisas que devem acontecer com o mundo e os seres humanos.

O tema a respeito das últimas coisas, é um tema muito polêmico dentro do cristianismo quando se trata a respeito do milênio, tanto é que o teólogo Americano Millard Erickson escreveu um livro com o seguinte título: “Escatologia a polêmica em torno do milênio”. 

É muito importante sabermos que quanto a verdade revelada nas escrituras que Jesus irá voltar, não existe discordância entre os teólogos dessas linhas escatológicas quanto a isso, uma vez que, as escrituras são bem enfáticas a respeito dessa verdade absoluta, e todos os teólogos por isso assim creem, entretanto, a discordância entre eles é se Jesus voltará antes ou depois do milênio descrito em Apocalipse 20 e se o cristão irá passar ou não pela grande tribulação que é relatado em Mt:24, Mc:13 e Lc:21.

A discordância entre os teólogos se dá devido as diferentes linhas hermenêuticas, ou seja, interpretativas que cada um deles seguem, existindo quatro linhas interpretativas usadas nos textos que se retratam do fim dos tempos, sendo elas: Preterista, histórica, idealista e futurista. O teólogo Americano Millard Erickson em seu livro: Escatologia a polêmica em torno do milênio. (2010, p.119) relata resumidamente explicando cada uma dessas linhas de interpretações apocalípticas:

A interpretação preterista, considera que os acontecimentos do livro tenham ocorrido quando o livro foi escrito. A interpretação histórica considera que esses acontecimentos eram futuros quando o livro foi escrito, mas que ocorriam no decurso da história da igreja. A interpretação idealista ou simbólica elimina a historicidade desses acontecimentos, tornando-os puramente simbólicos de verdades atemporais em seu caráter. A interpretação futurista considera que esses acontecimentos ocorrem sobretudo no tempo do fim.

Quando Erickson afirma “os acontecimentos do livro” o livro que está relatando é apocalipse, mas também se aplica a Mt:24, Lc:13 e Lc:21. Dessa maneira, compreendemos que essa diversidade de convicções a respeito das últimas coisas que existem entre o pré-milenismo, amilenismo e pós-milenismo, é devido essas linhas escatológicas seguirem determinada interpretação de um texto bíblico a interpretação idealista e em outro texto a futurista, um exemplo disso, é a respeito do amilenismo, que em Mt:24, interpretam essa passagem de forma futurista, já em apocalipse 20, interpretam essa passagem de maneira idealista ou simbólica, enquanto o pré-milenismo, interpreta as duas passagens como futurista e literal.

Sendo assim, compreendemos melhor que a discordância entre teólogos pré-milenistas, amilenistas e pós-milenistas, se dá porque em determinada passagem que trata do fim dos tempos, cada linha teológica irá interpretá-la usando um desses quatro métodos interpretativos citados acima.

É importantíssimo sabermos que cada uma dessas linhas escatológicas como o pré-milenismo, amilenismo e pós-milenismo, vieram se desenvolvendo através dos séculos na história do cristianismo, tendo surgido primeiramente nos primeiros três séculos da igreja cristã o que chamamos hoje de pré-milenismo histórico, defendido pelos Pais da Igreja que viveram entre os séculos II a IV d.C., já no século IV d.C., começou a se desenvolver com Agostinho de Hipona uma interpretação não literal do milênio, que seria o que chamamos hoje de amilenismo, dessa forma, o amilenismo foi forte até o período da reforma protestante no século XVI d.C. Logo após veio o pós-milenismo, no período de avivamento do século XVIII, posição essa defendida pelo avivalista Jonathan Edwards, surgindo então, no século XIX d.C.,  o pré-milenismo dispensacionalista com o pregador anglo-irlandês chamado John Nelson Darby, sendo propagado sua interpretação escatológica pela Bíblia de Estudos Scofield de Cyrus Ingerson Scofield.

Contudo, é preponderante notar que o pré-milenismo histórico, é a corrente escatológica mais antiga na história da igreja, por isso o nome “histórico”, ela é tão antiga quanto o cristianismo, no que concerne a esse fato o teólogo Franklin Ferreira em seu livro de teologia sistemática, escrito juntamente com o teólogo Alan Myatt. Ferreira (2007, p.1101) declara:

"O chamado pré-milenismo histórico foi a posição dominante dos pais da igreja na teologia, entre os séculos II e IV. Entre esses pais da igreja, podemos mencionar: Policarpo de Esmirna, Pápias, (ambos discípulos de João do Apocalipse), Justino de Roma, Irineu de Lion, Tertuliano e Cipriano".

É relevante sabermos que os pais da igreja que viveram entre os séculos II e V d.C., foram dizendo de uma forma anacrônica, os ensinos dos apóstolos e alguns deles, que chegaram a viver entre o século I e II d.C., tiveram contato com os discípulos de Jesus. Quanto a isso, Ferreira (2007, p.1101) diz:

"Pápias, que, segundo a tradição, foi discípulo do apóstolo João, cria na ideia de um reino literal de mil anos na Terra, depois da segunda vinda de Cristo. Essa é a noção que define o pré-milenismo".

Desse modo, compreendemos que o pré-milenismo histórico é a interpretação escatológica mais antiga, e que foi defendida no passado e ainda é defendida por grandes teólogos contemporâneos. Ainda em seu livro, o teólogo Frank Ferreira cita alguns deles, entre os muitos teólogos que defendem essa posição, Ferreira (2007, p.1101) sendo eles os teólogos mais famosos, são eles: “Oscar Cullmann, Russel Shedd, George Eldon Ladd, Wayne Grudem, R.K. McGregor Wright e Millard Erickson.”

Muitas são as evidências apresentadas pelos teólogos pré-milenistas históricos para justificarem sua interpretação mais bíblica e consequentemente a correta. O teólogo americano Normal Geisler em seu livro de teologia sistemática, relata de uma maneira resumida as diversas evidências do pré-milenismo. Geisler (2010, p. 940) afirma:

Os numerosos argumentos oferecidos para dar suporte ao pré-milenarismo incluem: (1) Explica melhor a promessa incondicional de terra feita a Abraão e seus descendentes (Gn. 12;14,15). (2) Permite um melhor entendimento da aliança incondicional davídica (de que seu descendente iria reinar para sempre – Samuel 7.12ss). (3) É necessário para o cumprimento de numerosas previsões do Antigo Testamento sobre uma era messiânica (Is. 9;60;65). (4) Explica a promessa de Jesus de que Ele e seus apóstolos reinarão sobre tronos em Jerusalém (Mt. 19:28). (5) Está baseado na resposta de Jesus à pergunta dos discípulos a respeito de restaurar o reino de Israel (At 1.5-7). (6) Confirma a declaração de Paulo, de que Cristo irá reinar até que a morte seja derrotada (1 Co. 15:20-28). (7) É consistente com a promessa de Romanos 11, de que Israel será restaurado (8) Estabelece a interpretação literal de que Cristo e os santos ressuscitados irão reinar durante “mil anos” (Ap. 20.1-6).

Tratemos agora, mas de uma maneira mais profunda, duas evidências principais do pré-milenismo histórico. A primeira evidência vem de apocalipse 20, que retrata explicitamente duas ressureições, assim podemos ver claramente conforme é citado no versículo: 4 e 5 deste capítulo, uma vez que, no versículo 6 diz: “Bem-aventurado os que tem parte na primeira ressurreição”, sendo essa a primeira ressureição, que é a ressurreição dos salvos, o versículo 5 retrata a segunda ressureição (Dn. 12), que é a ressureição dos ímpios, diz o texto: “Os restantes dos mortos não reviveram até se completarem mil anos” assim podemos ver claramente que o verbo: viveram, verbo grego: ζαω, implica claramente duas ressureições já que tudo o que está sendo retratado nesse capítulo é na terra, pois o versículo 1 nos diz: Vi descer do céu um anjo.

Quanto a isso, até alguns teólogos amilenistas afirmam que esse texto retrata duas ressureições, a diferença está que enquanto para os pré-milenistas são duas ressureições literais, para os amilenistas a primeira ressureição é espiritual e a segunda literal. A respeito disso o teólogo americano Miillard Erickson em seu livro introdução a teologia sistemática, Erickson (1997, p. 513) declara:

Os pré-milenistas, contudo, rejeitam essa interpretação, considerando-a insustentável. George Ladd diz que se ezesan significa ressureição corporal no versículo 5, deve significar ressureição corporal no versículo 4, se não, “perdemos o controle da exegese”. O contexto, é claro, pode alterar o significado das palavras. Entretanto, neste caso os dois usos de ezesan ocorrem juntos. Por conseguinte, o que temos aqui são duas ressureições do mesmo tipo que atingem dois grupos diferentes com um intervalo de mil anos. Também parece, pelo contexto, que os que participarem da primeira ressureição não passarão pela segunda. São os “restantes dos mortos” que só revivem no final dos mil anos.

A segunda evidência em favor do pré-milenismo, são as diversas profecias relatadas no antigo testamento que ainda não se cumpriram, sendo que terão que se cumprir, visto que, Jesus disse em Mateus: 5:18: “Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra.” E Pedro corroborou com Jesus, quando Pedro disse em Atos:3:21: “É necessário que ele permaneça no céu até que chegue o tempo em que Deus restaurará todas as coisas, como falou há muito tempo, por meio dos seus santos profetas.”

Muitos são as passagens bíblicas que relatam profecias que ainda não se cumpriram e que relatam a respeito de um reino de paz literal e terreno, sendo elas: Is: 65:20, Is:11:6-9, Is: 2:1-5, Sl:72:8-14, Zc:14:5-17, Dn:7:13-14. Quanto a esses textos o teólogo Americano Wayne Grudem em seu livro: Teologia Sistemática, Grudem (1999, p. 962) diz:

Algumas passagens no Antigo Testamento não parecem caber nem na presente era, nem no estado eterno. Essas passagens indicam algum estágio futuro na história da redenção, muito mais grandioso que a presente era da igreja, mas que ainda não parece remover de sobre a terra todo o pecado, rebelião e morte.

Dessa forma, conseguimos entender de uma maneira correta o que essas passagens do Antigo Testamento queriam dizer a respeito de Israel, sendo passagens que se unem com a descrita em Apocalipse 20, afirmando um reino terreno de paz na terra futuramente, e apocalipse 20 dando detalhes que esse reino seria com Cristo reinando sobre a terra. Pois, devemos interpretar as Sagradas Escrituras como um “todo”, interpretando o Antigo Testamento “a luz” do Novo Testamento, e o Novo Testamento “a luz” do Antigo Testamento, entendendo a revelação progressiva de Deus através da Bíblia.

Considerações finais:

Portanto, concluímos que conforme apresentado, temos um forte respaldo bíblico, histórico e teológico que apoiam a corrente escatológica do pré-milenismo histórico, que a faz ser uma provável interpretação correta das coisas que em breve devem acontecer no mundo. Contudo, mesmo que esse artigo faça uma defesa da linha escatológica pré-milenismo histórico, devemos ter a humildade de saber e entender que "o milênio" se trata de um tema, alvo de controvérsia teológica, existindo teólogos que contrariamente a linha escatológica que esse artigo defende, são pré-milenistas dispensacionalista, amilenistas ou pós-milenistas.

Andrei Medeiros Sartore
Graduando em Teologia-FTBB e
Ciências Biológicas-UNIP.

REFERÊNCIAS:

ERICKSON, Millard. Escatologia a polêmica em torno do milênio. São Paulo: Vida Nova, 2010.
ERICKSON, Millard. Introdução a Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1997.
FERREIRA, Franklin e Allan Myatt. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2007.
GEISLER, Norman. Teologia Sistemática. R. J: Casa Publicadora das As. De Deus, 2010.
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999.



COMO NASCEU A FARSA DO PRÉTRIBULACIONISMO

Manuel de Lacunza

Nascido em Santivenida del Mesías en agosto,1731, Chile,  morto em Ímola, Itália a 18 de junho de 1801 foi um Jesuíta da Sociedade de Jesus, proponente de uma teologia milenarista. Manuel de Lacunza - "La Venida del Mesías en Gloria e Majestad"

Manuel de Lacunza, um jesuíta nascido no chile, depois de estudar a Bíblia por 20 anos, escreveu La Venida del Mesías en Gloria e Majestad. A Obra de Lacunza foi traduzida para o inglês pelo pregador Londrino Edward Irving, que anexou ao livro um relatório da primeira Conferência Profética de Albury.

Edward Irving 

Nascido em 4 de agosto de 1792 – 7 de dezembro de 1834, foi um ministro religioso escocês. Os seguidores de Irving organizaram a Holy Catholic Apostolic Church, intencionando difundir a sua mensagem entre os protestantes, católicos e ortodoxos. Visavam o restabelecimento de apóstolos, a profecia, o selo (imposição das mãos para receber o Espírito Santo) e o dom de línguas (glossolalia religiosa). Por não manifestar esses sinais carismáticos, Irving acabou perdendo sua influência no movimento. Morreria logo em 1834.


MARGARETH MACDONALD: A MÃE DO ARREBATAMENTO SECRÉTO, “FALSAS PROFETISAS”, OS EVANGÉLICOS ACUSAM OS ADVENTISTAS DE CREREM NAS VISÕES E REVELAÇÕES DA SENHORA ELLEN GOULD WHITE, PORÉM AS IGREJAS EVANGÉLICAS EM ESPECIAL AS PENTECOSTAIS CRÊEM E DIVULGAM AS VISÕES E REVELAÇÕES DA SENHORA MARGARETH MACDONALD, QUE A MAIORIA DOS EVANGÉLICOS NUNCA NEM OUVIU FALAR. COISA DA MAIORIA DOS EVANGÉLICOS “CRER E DEFENDER DOUTRINAS” QUE NEM MESMO ELES CONHECEM A ORIGEM E AS PROCEDENCIAS.

1. MAS QUEM FOI REALMENTE MARGARETH MACDONALD?

Margaret não era teóloga nem expositora bíblica, mas uma profetiza da seita Irvingita (a Igreja Católica Apostólica). Que deu  origem  ao  movimento  Pentecostal  e a  Igreja Nova Apostólica!

John Darby 

As visões de Margaret eram bem conhecidas por aqueles que visitavam sua casa, entre eles John Darby dos Irmãos Plymouth. Dentro de poucos meses sua concepção profética distintiva foi refletida na edição de setembro de 1830 do The Morning Watch na primeira assembleia dos Irmãos em Plymouth, Inglaterra.

Charles Haddon Spurgeon, pastor do Metropolitan Tabernacle e contemporâneo de Darby, publicou uma crítica a ele e ao movimento dos Irmãos de Plymouth. Sua crítica principal foi que: Darby e os Irmãos de Plymouth [3] rejeitaram o propósito vicário da obediência de Cristo, assim como a sua justiça imputada ao crente. Spurgeon acreditava que tais noções eram tão importantes e centrais para o evangelho que o levou a adotar uma postura crítica em relação a todas as crenças dos Irmãos Plymouth.

James Grant escreveu: “Por causa das heresias mortais mantidas e ensinadas pelos Irmãos de Plymouth em relação a algumas das mais importantes doutrinas do evangelho, contra as quais já tenho advertido com alguma intensidade, e por mais antibíblicos e perniciosos que possam ser, estou certo de que meus leitores não ficarão surpresos com nenhum outro ponto de vista, dos quais os Darbynistas têm adotado e zelosamente tentado propagar”. [4]

*A tempos, buscava fontes que eu sabia que existiam, por minhas inferências, sobre o assunto da influência sionista nas igrejas evangélicas, e quem procura acha, como afirmou Jesus. Agora, graças a este artigo raro que encontrei de James Perloff, cristão e de descendência judaica, pude fazer uma síntese, uma luz, sobre como a elite Illuminati tem sido a verdadeira responsável pelo declínio civilizatório ocidental cristão. E sempre nos deparamos com o os megacapitalistas Rothschilds. Aqueles que não se importam com a vida, com a fé, com um mundo mais socializado e sim com a morte, destruições, genocídios, escravizações e outras, sempre em favor de suas ambições.

O artigo é longo, más nele entende-se em detalhes a adulteração sionista da bíblia, seus agentes, intenções e as consequências tristes do acolhimento inocente, pelos modernos lideres cristãos evangélicos, nestas doutrinas recentes e anticristãs. *


A INFLUÊNCIA DA BÍBLIA DE SCOFIELD SOBRE OS ACONTECIMENTOS FINAIS
James Perloff

Cyrus Scofield 1834 - 1921

Infelizmente, como veremos agora, o Fundamentalismo foi se infiltrando, sequestrando e dominando, pela estratégia dos Rothschilds, de financiar ambos os lados da guerra. As igrejas fundamentalistas acabaram sendo moldadas e influenciadas para com o apoio aos interesses da agenda Sionista. Os dois agentes principais neste esquema foram John Nelson Darby (1800-1882) e Cyrus Scofield (1843-1921). O que Darby plantou, Scofield regou e disseminou. A teologia que eles desenvolveram, serviu a agenda illuminati fazendo várias afirmações:

•   Deus queria que os judeus retornassem à Palestina e assumissem o controle de lá. 

•  Deus tem dois planos de salvação, uma através do Evangelho de Jesus Cristo, o outro garantido e reservado para os judeus, o seu “povo escolhido”. 

•   Os cristãos não devem envolver-se na política, na educação, nos negócios ou nas artes, uma vez que estas são questões “mundanas” que devem ser deixadas nas mãos de pessoas “mundanas”. (As consequências desta doutrina são muito visíveis na cultura americana hoje.) 

•   A Igreja Cristã está condenada a um inevitável fracasso, que trará a Dispensação da Graça a um fim. 

•   O fim desta era dispensacional será marcado pela Tribulação, perseguição mundial sob direção do Anticristo por um período de sete anos; No entanto, os cristãos não precisam se preocupar com isso, uma vez que Jesus vai “arrebatá-los” para fora da Terra e não passarão pelas dores cataclísmicas. 

•   A Terra então experimentará uma era judaica; Os sacrifícios de animais ritualistas judaicos serão reinstituídos; Jesus reinará por mil anos do templo de Salomão reconstruído em Jerusalém.

Essas doutrinas, cujo resultado principal é “sionismo cristão“, podem parecer aborrecidas para os ateus e agnósticos, mas são, no entanto, extremamente relevantes para o estado e mundo sionista. Elas são defendidas por teólogos de status e celebridade como Hal Lindsey, Pat Robertson e John Hagee, este último autor do livro e série “Deixados para Trás”, e são visões predominantes em muitas igrejas evangélicas conservadoras. Sem essas ideias amplamente disseminadas, não haveria nenhum Estado israelense criado em 1948, nem o 11 de setembro, e nem as guerras modernas no Oriente Médio.


O contexto

O objetivo final dos Illuminati é um governo mundial. Blocos regionais como a União Europeia e o NAFTA (destinados a se tornar uma União Norte-Americana) são passos para esse fim. 

O governo mundial será governado por uma figura escura que a Bíblia chama de “besta” ou “Anticristo“. O livro de Apocalipse diz que ele vai ter “autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação. A capital do mundo do mal governo será Jerusalém, uma cidade reverenciada por cristãos, muçulmanos e judeus, a ser centrada na Grande Israel. Foi para este fim que:

•   Os Rothschilds comprometeram sua fortuna para o movimento sionista, começando o mais tardar em 1829 ;

•   Theodor Herzl começou a sediar os congressos sionistas mundiais em Basileia, Suíça, em 1897;

•   O governo britânico foi persuadido a emitir a Declaração de Balfour ao Lord Walter Rothschild em 1917, prometendo o estabelecimento dos sionistas “na Palestina e de uma lar nacional para o povo judeu” em troca dos sionistas convencerem a América entrar na Primeira Guerra Mundial do lado da Grã-Bretanha.

No entanto, a apreensão sionista da Palestina não poderia ter ocorrido sem o consentimento e a cooperação das comunidades cristãs do mundo. Dado o conflito de séculos entre judeus e cristãos, era necessário remodelar a teologia cristã para acomodar o plano de Rothschild. Cyrus Scofield e sua Bíblia (satânica) de referências, desta forma, entraram em cena para este propósito expresso.

Darby planta as sementes.

Antes de examinar a vida de Scofield, devemos ponderar um pouco sobre John Nelson Darby, a figura principal de quem Scofield emprestou sua análise bíblica. Darby era um satanista, Maçom e agente da Companhia Leste das Índias Rothschild de propriedade britânica, (1) sendo esta última a mais poderosa corporação multinacional de seu tempo e fornecedora que transformou milhões de chineses em viciados de ópio.

Darby tornou-se um líder de uma seita cristã chamada Plymouth Brethren (nomeada para Plymouth, Inglaterra, onde suas reuniões mais populares foram realizadas). Ele geralmente é creditado com o criador da doutrina “Arrebatamento Secreto” e fez várias viagens à América para espalhar suas ideias.

Darby usou muitos termos em comum de ocultistas theosofistas, ele referiu a Jesus como “o um que vem” (mesmo termo Nova Era usado para o Anticristo); referia-se a Deus como o “arquiteto” (mesma frase empregada pelos maçons, que significa “Deus” para os não-iniciados, “Lúcifer” para os verdadeiros adeptos); e muitas outras frases ocultas, conforme resumido neste artigo.

Darby até escreveu sua própria versão satânica da Bíblia. Os Illuminati sempre souberam que não poderiam realizar uma transformação grosseira na Bíblia, porque ela seria reconhecida como tal e rejeitada. Portanto, a abordagem através dos séculos tem sido talha-la: uma palavra aqui, uma frase ali.

Darby introduziu maliciosamente o texto satânico no texto bíblico. Por exemplo, na interpretação do rei Tiago de (João 6:69), onde Pedro disse a Jesus: “E cremos e temos certeza de que tu és Cristo, o Filho do Deus vivo “. Darby disse: “E cremos e conhecemos que tu és o Santo de Deus.” “Santo de Deus” é um título usado para Jesus apenas por demônios na Rei James. Para uma revisão abrangente de erros de tradução satânicas de Darby, consulte o artigo John Nelson Darby Versão: mudanças doutrinárias para a Bíblia Sagrada.

Em 1897, Theodore Herzl começou a sediar os congressos sionistas apoiados pela Rothschild na Suíça, desenvolvendo o plano para a tomada de poder sionista da Palestina. Sabendo que esse esquema exigiria a aprovação cristã, em 1904, Herzl aproximou-se do papa Pio X, que muito gentilmente lhe disse o que poderia fazer com seu plano.

Após a rejeição católica, os Rothschilds sabiam que o apoio protestante seria essencial. Mas isso só poderia ser alcançado através da adulteração da Bíblia, para fazer parecer que o próprio Deus ordenara que os judeus retomassem a Palestina. Tal Bíblia teria que vir de um não-judeu, alguém com credenciais teológicas. Assim surgiu Cyrus Scofield e sua Bíblia de referência.

Scofield começou como um advogado e político torto, do Kansas, trabalhando sob os auspícios de John J. Ingalls, uma figura importante na política corrupta do Kansas. Em 1881, o Atchison Globe relatou:

C I Scofield, que foi nomeado procurador do Distrito dos Estados Unidos para o Kansas em 1873, e se mostrou pior do que qualquer outro funcionário do Kansas, agora é um pregador campbellita no Missouri. Sua esposa e dois filhos vivem em Atchison. Ele não contribui em nada financeiramente, exceto bons conselhos. [2]

Nesse mesmo ano, o Daily Capital Topeka relatou a história:

Cyrus I. Schofield, anteriormente de Kansas, advogado tardio, político e shyster em geral, voltou à superfície e promete mais uma vez reunir em torno de si aquele halo de notoriedade que o tornou tão proeminente no passado. O último conhecimento pessoal que Kansans teve deste peer entre scalawags, foi quando cerca de quatro anos atrás, depois de uma série de falsificações e jogos de confiança que ele deixou o Estado e uma família destituída e se refugiou no Canadá. Durante algum tempo ele manteve-se disfarçado e nada se ouviu falar dele até que, nos últimos dois anos, ele apareceu em St. Louis, onde tinha uma rica irmã viúva viva, que geralmente chegou à frente e esquadrinhou as pequenas loucuras de Cyrus com pequenas quantias de dinheiro. No ano passado, no entanto, Cyrus cometeu uma série de falsificações em St. Louis que não puderam ser resolvidas tão facilmente, e o jovem errático cavalheiro foi obrigado a ficar na prisão de St. Louis por um período de seis meses. [3]

No entanto, os processos judiciais contra Scofield foram inexplicavelmente abandonados. Como Joseph M. Canfield, que é provavelmente o biógrafo mais completo de Scofield, observa: “A queda repentina das acusações criminais sem uma adjudicação apropriada sugere que a carreira de Scofield estava nas mãos de alguém que tinha influência. [4]

De acordo com Scofield, sua conversão a Cristo ocorreu em 1879 em seu “escritório de advocacia em St. Louis” No entanto, ele não era um membro do bar do Missouri, e não existe registro de seu trabalho como advogado praticado nesse estado. [5]

Scofield começou a imergir-se nos ensinamentos de Darby. Ele foi orientado por Rev. James H. Brookes, cujo púlpito Darby tinha pregado muito. [6] Ele fez progressos eclesiásticos rápidos: em 1881 ele já era um pastor em St. Louis, apesar de não ter formação no seminário ou outra educação religiosa formal.

Em 1882, Scofield mudou-se para Dallas e começou um mandato prolongado como pastor da Primeira Igreja Congregacional. Possivelmente este movimento era necessário porque seu passado criminal era demasiadamente famoso na região de Kansas-Missouri. Como o Rev. John S. Torell escreve:

Havia uma série de poderosos e poderosos intermediários políticos nos membros da Primeira Igreja Congregacional em Dallas. . . Eu sei que a maioria das igrejas nos Estados Unidos estão fortemente infestadas com maçons. George Bannerman Dealey era um membro da igreja presbiteriana de Westminster na parte mais atrasada de sua vida. Mas ele também estava fortemente envolvido no ocultismo, majoring no Rito Escocês de Maçonaria com um grau 33 e ativo como um Shriner, e também foi membro da Cruz Vermelha de Constantino. Provavelmente ele foi a mão em admitir Cyrus, em círculos maçônicos e particularmente o no Lotos Club em Nova York. [7]


Questões pós-conversão

Estou bem ciente de que uma pessoa redimida por Cristo recebe o perdão dos pecados. Estou também ciente de que aqueles nascidos de novo permanecem indivíduos falhos. No entanto, um alto padrão é mantido para pastores e anciãos de igrejas. Em 1883, de volta ao Kansas, Leontine, esposa do Reverendo Scofield, pediu o divórcio alegando que há muito o abandonara e suas duas filhas, Abigail e Helene. O tribunal decidiu que Scofield “não era uma pessoa apta a ter a custódia dos filhos.” [8] Dentro de seis meses do divórcio, Scofield se casou com uma nova esposa, Hettie.

Eis o que a Bíblia diz (1 Timóteo 5: 8): “Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente os da sua própria casa, negou a fé e é pior do que um infiel“. Esta é uma passagem livre sobre este ensinamento, e não surpreendentemente, a Bíblia de Referência Scofield não faz nenhum comentário sobre este versículo.

Embora Scofield tenha se tornado bastante rico, por sua Bíblia de referência, não há nenhuma evidência de que ele fez restituições para as pessoas que ele tinha defraudado em Kansas e Missouri.

Talvez mais notoriamente, em 1892, Cyrus começou a usar o título “Dr. Scofield“. Na Bíblia de Referência Scofield, ele é conhecido como “Rev. CI Scofield, DD” (Doutor em Divindade). Transpor este livro histórico como um trabalho de erudito era, naturalmente, vital. No entanto, não há evidências de que Scofield tenha feito um doutorado. Ele nunca frequentou uma faculdade ou seminário. Alguns sugerem que ele poderia ter recebido um doutorado honorário, mas mesmo isso parece improvável: nenhuma instituição já reivindicou o crédito para essa concessão, Scofield não fez nenhuma alusão da origem de seu grau de instrução em sua biografia “Quem é Quem”, e como o “Dispensacionalismo” ainda era visto como altamente não ortodoxo em 1892, nenhuma instituição cristã provavelmente teria concedido tal grau honorário a Scofield.


Scofield adquire conexões e apoios.

Scofield conheceu o distinto teólogo D L Moody durante uma das campanhas evangélicas deste último. Em 1886, Moody falou em Dallas á convite de Scofield. Uma associação frouxa continuou entre eles, e em 1896 Scofield moveu-se para Nova Inglaterra, tornando-se o pastor da congregação Trinitariana, igreja lar de Moody. Não está claro se isso ocorreu a pedido de Moody, mas a associação com Moody, deu Scofield outra credencial que avançou seu currículo de teólogo. Em dezembro de 1899, Moody morreu aos 62 anos de uma doença não diagnosticada.

Em 1901, Scofield tornou-se membro exclusivo do Nova Yorkinos, Lotos Club, um ponto de encontro para a elite financeira e literária. Membros incluíram Mark Twain, New York Times proprietário Arthur Sulzberger Hay, o industrial ateu Andrew Carnegie, e a defensora da revolução sexual Margaret Mead. O Lotos Club era o tipo de lugar que um pregador fundamentalista normalmente seria ridicularizado, mas de alguma forma Scofield juntou-se aos seus rolos, embora a taxa de sócio igualasse um quinto do seu salário como pastor. [11] Ele permaneceu um membro até sua morte em 1921.

A admissão no Clube Lotos por Scofield foi aprovada pelo advogado ultra-sionista do Clube de Comitê Literário, Samuel Untermyer. Durante sua vida, Untermyer serviu como presidente do Keren Hayesod (anjofinanceiro principal do sionismo), desempenhou um papel importante na elaboração da “Ata da Reserva Federal”, era notório por chantagear Woodrow Wilson em que nomeiou Louis Brandeis para o Supremo Tribunal, e liderou a declaração judaica “da guerra “boicote contra a Alemanha em 1933. Está claro que alguém que poderia ser chamado de o líder americano sionista, patrocinar, no Lotos Club, o teólogo que produziria o livro que deu origem ao “sionismo cristão?”

Samuel Untermyer

De acordo com algumas fontes (por exemplo, este artigo), Untermyer introduzido Scofield a outros financiadores sionistas principais, tais como Jacob Schiff e Bernard Baruch. Isto é credível, uma vez que Untermyer estava perto desses indivíduos, e as finanças de Scofield ascenssionaram, de repente ele pôde pagar longas viagens à Europa na busca de produzir sua Bíblia de referência. Scofield e sua esposa Hettie viajaram para a Inglaterra em 1904. De acordo com a biografia oficial de Scofield, Charles Trumbull disse a um conhecido em Londres, Robert Scott, que planejava escrever uma Bíblia de referência, mas não tinha ideia de quem poderia publicá-la. Por sorte, Scott pôde apresentá-lo a Henry Frowde, diretor da Oxford University Press. Trumbull cita:

O Sr. Frowde estava interessado. Ele disse que consultaria o Sr. Armstrong, então chefe do ramo americano da Oxford University Press. Armstrong ficou imediatamente entusiasmado com a sugestão de que esta nova Bíblia de Referência fosse trazida pela Oxford Press, e um entendimento preliminar foi rapidamente alcançado. Mr. Frowde assegurou ao Dr. Scofield que, se finalmente decide-se fazer a Bíblia com eles, eles poderiam prontamente arranjar um contrato adequado para a publicação, no interesse de cada parte. E assim a questão da publicação foi resolvida... [12].

Esta história é tão absurda quanto a admissão do Scofield no Lotos Club. As grandes editoras não garantem a publicação de manuscritos que ainda não viram, a menos que o autor tenha um histórico comprovado de best-sellers (por exemplo, um Stephen King). Scofield nunca tinha escrito um livro antes, com a exceção de que manejava bem a palavra (que foi realmente auto-descrito como um “panfleto”). Ele não tinha formação académica, qualificando-o para editar uma Bíblia de referência.

Além disso, a Oxford University Press era propriedade de judeus sionistas e dirigida por socialistas fabianos. Foi essencialmente dedicada à publicação de livros literários e acadêmicos, não Bíblias, e como o Lotos Club, foi um local normalmente hostil à fundamentalistas evangélicos.

É bastante evidente que as conexões sionistas de Scofield, que o levaram ao Lotos Club e forneceram fundos de viagem, também organizaram o acordo de publicação da Oxford. É só uma coincidência que a viagem de Scofield à Inglaterra tenha ocorrido na sequência da rejeição do Papa (26 de janeiro de 1904) do apelo de Herzl a apoiar um estado sionista na Palestina? Com os católicos, os protestantes se tornaram imperativos. A Oxford University Press, com escritórios nos dois lados do Atlântico, poderia garantir que o trabalho de Scofield receberia a publicidade e a distribuição que os sionistas desejavam.

Quando os Scofields saíram da Inglaterra, mudaram-se para a Suíça, onde, de acordo com Trumbull, Scofield fez nove meses de “trabalho sólido” em sua Bíblia de referência. Mas por que Suíça? Embora a biblioteca de João Calvino estivesse lá, não era um lugar muito lógico para pesquisar e escrever uma Bíblia de referência. Era, no entanto, um centro de atividades maçônicas e bancárias encobertas e, talvez o mais importante, onde Theodor Herzl hospedou os primeiros congressos sionistas.

Scofield voltou para a América em 1905. Em 1906 voltou para a Inglaterra (e de acordo com algumas fontes, a Suíça novamente). Em 1907, Scofield assinou seu contrato de publicação no escritório de New York City, da imprensa da universidade de Oxford, e sua Bíblia de referência foi publicada primeiramente em janeiro 1909.

Observa-se imediatamente que o volume foi produzido com uma velocidade surpreendente. Para a maioria dos homens, uma Bíblia de referência teria exigido um trabalho de uma vida. Ainda mais notável é: Scofield não tinha nenhum seminário ou formação universitária, e não era formado formalmente nas línguas que os antigos textos bíblicos são escritos em grego, hebraico e aramaico.


A Estratégia da Bíblia Scofield.

Eram, então, algumas notas de Scofield ditadas a ele por outras partes? Mesmo se não, a revisão da Bíblia torna evidente que Scofield emprestou pesadamente de John Nelson Darby, James Brookes e outros primeiros defensores da teologia da Plymouth Brethren-Dispensational. Scofield, sem dúvida, preferiu usar a versão da Bíblia satânica de Darby ou a Hort-Westcott de modernizadas traduções. Mas como os sionistas queriam alcançar a maior parte dos fundamentalistas, a Rei James foi empregada. Como observa James Whisler:

“Scofield, queria usar a bíblia de seus heróis, Westcott e Hort, para este projeto. No entanto, ele sabia que devido à proeminência da KJV e os magros resultados das vendas da Versão Revisada, que seus ensinamentos dispensacionalistas nunca chegariam a lugar algum se acoplados com o RV. Então, ele usou a KJV, mas ele sutilmente mostrou seu desprezo por ela e Sua reverência pela Versão Revisada. Foi assim que ele fez. Em todos os lugares em que o rei James discordava da versão revista em uma área de importância doutrinária, Cyrus inseriu uma nota de rodapé afirmando que a KJV estava incorreta e ele sempre ofereceu uma “mais correta” prestação que era quase sempre idêntica à RV.” [13] 

Embora sua Bíblia de referência tenha sido publicada pela primeira vez em 1909, essa edição é praticamente impossível de se encontrar hoje. Foi a edição revisada de 1917 que foi hiper-comercializada, com publicidade ilimitada, pela Oxford University Press, vendendo milhões de cópias.

Será apenas coincidência que 1917 foi também o ano da Declaração Balfour, pelo qual o governo da Grã-Bretanha comprometeu-se ao Senhor Walter Rothschild e a Federação Sionista a estabelecer um “lar nacional” para os judeus na Palestina? O marketing simultâneo em massa, da Bíblia de Scofield, faria parecer que o próprio Deus havia assinado a Declaração de  Balfour e “a profecia estava sendo cumprida” diante dos olhos dos crentes.

Por que o trabalho de Scofield foi tão eficaz para mudar o entendimento das pessoas sobre a Bíblia? Antes disso, a maioria dos comentários foram publicados separadamente das próprias Escrituras. Antigos expositores haviam considerado a Bíblia como a sagrada Palavra de Deus, e que seu texto não deveria ser adulterado por suas indignas palavras humanas. Scofield desprezou essa tradição, colocando seus comentários diretamente nas páginas da Bíblia. Enquanto isso era feito sob o pretexto da conveniência do leitor, seu impacto subliminar era dar ao status de visão de Scofield competindo com as Escrituras. Quando um leitor lembrava um versículo específico da Bíblia, ele estava apto a lembrar as palavras de Scofield junto com ela, ou mesmo em seu lugar.


Alguns não foram enganados. Como Philip Mauro comentou em 1927:

“É uma questão de tristeza para mim, que um livro deve existir, em que as palavras corruptas do homem mortal são impressas na mesma página com as santas Palavras do Deus vivo; Esta mistura do precioso e do vil sendo feito um artigo de venda, intitulado uma “Bíblia”, e distinguido pelo nome de um homem... Pois o fato é que o dispensacionalismo é modernismo. É o modernismo, além disso, de um tipo muito pernicioso, de modo que deve ter uma “Bíblia” própria para a propagação de suas doutrinas peculiares, já que elas não estão na Palavra de Deus.” [14]

Com o marketing intenso de Oxford, as pessoas que simplesmente queriam uma Bíblia muitas vezes se achavam seguras com uma Bíblia Scofield e, assim, tornaram-se recipientes involuntários do “Scofieldismo“. Para ajudar a garantir que a Bíblia fosse bem vendida, Oxford a produziu em belas e impressas edições de pano e couro. Para os desavisados, isso parecia “honrando a Deus “.


Como Scofield torceu a Bíblia para acomodar o sionismo.

Sei que alguns argumentarão que as notas de Scofield incluem muitas observações teologicamente sólidas. Claro que sim, porque as mentiras são muito mais eficazes quando misturadas com verdades. A Bíblia nos adverte que “Um pequeno fermento opera através de todo o lote de massa” (Gálatas 5: 9) e “Cuidado com o fermento dos fariseus e saduceus!” (Mateus 16: 6). A principal missão de Scofield era harmonizar sua Bíblia com o sionismo Central, para isso estava distorcendo as promessas que Deus havia feito a Abraão e Jacó (os antepassados dos antigos hebreus e árabes) em (Gênesis 12: 1-3 e 48):

E disse o SENHOR a Abrão: Saia da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei; e farei de ti uma grande nação, e te abençoarei, E tornarei o teu nome grande; E tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei aquele que te amaldiçoar, e em ti serão benditas todas as famílias da terra.

Embora a palavra “te” é singular no hebraico, [15] Scofield fez uma puxada, tornando-a em plural, e aplicado a bênção para os judeus modernos. Ele escreveu em suas notas:

“E amaldiçoa aquele que te amaldiçoa.” Cumprido maravilhosamente na história da dispersão. Invariavelmente, ele ficou mal com as pessoas que perseguiram os judeus – bem com aqueles que o protegeram. O futuro ainda mais notavelmente provará este princípio. [16]

A Bíblia de Referência Scofield foi com direitos de autor pela Oxford University Press, não de Scofield. Isso deu à editora licença para mudar suas palavras em impressões posteriores. Oxford publicou uma edição revisada em 1967 (coincidindo com a Guerra dos Seis Dias e a tomada de Jerusalém por Israel). Essa versão colocou o Sionismo de Scofield em esteroides, acrescentando, por exemplo, esta frase às palavras acima: “Para uma nação cometer o pecado do anti-semitismo traz juízo inevitável.” A Bíblia, é clara, nunca se refere ao “pecado de Anti-semitismo“.

Em (Gênesis 15:18), Deus descreveu a terra que Ele estava dando a Abraão e a sua descendência:

“No mesmo dia, o Senhor fez uma aliança com Abrão, dizendo: A tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o rio Eufrates.”

Nos congressos sionistas de Herzl, foram feitos planos para reivindicar toda a terra desde o Nilo até o Eufrates.


Bandeira de Israel.

Para convencer os cristãos de que os sionistas continuavam tendo direito a esta terra, Scofield, fez a promessa de Deus “incondicional“. Ele escreveu:

“Para Abraão e seus descendentes é evidente que a Aliança Abraâmica fez uma grande mudança. Eles se tornaram distintamente herdeiros da promessa. Essa aliança é inteiramente graciosa e incondicional. Os descendentes de Abraão tiveram que permanecer em sua própria terra para herdar todas as bênçãos.” [17]

Mas, como qualquer estudante da Bíblia sabe, ou deveria saber, que as promessas de Deus para os hebreus eram sempre condicionadas à sua fé. Quando Moisés trouxe os hebreus para fora do Egito, Deus nem sequer lhes permite entrar na terra devido à falta de fé. Em vez disso, foram obrigados a vagar primeiro pelo deserto por quarenta anos (onde morreram todos). Você acha que os “israelitas” de hoje são mais fiéis a Deus do que aqueles dos dias de Moisés?

Quem crê que as promessas de Deus a Israel eram “incondicionais” deve ler (Deuteronômio 28), que claramente enumera bênçãos para a obediência, contrabalançadas por maldições por desobediência. 

O que João Batista pensou sobre as reivindicações da herança “incondicional“? Ele disse aos fariseus: “E não pensem que podem dizer a si mesmos: ‘Temos Abraão como nosso pai’. Digo-vos que destas pedras Deus pode suscitar filhos para Abraão”. (Mateus 3: 9). Jesus disse: “Portanto, digo-vos: O reino de Deus será tirado de vós, e dado a uma nação que produz os seus frutos.” (Mateus 21:43)

Scofield também fez com que pareça que a Bíblia profetizou um futuro retorno dos judeus para a Palestina, a fim de dar a Declaração de Balfour, a eventual condição de Estado de Israel, a ilusão de suas notas proclamando “profecias cumpridas“:

“O dom da terra é modificado por profecias de três desapropriações e restaurações... Foram realizados dois despojos e restaurações. Israel está agora na terceira dispersão, a partir da qual ela será restaurada no retorno do Senhor como rei sob a Aliança Davídica.” [18]

A reivindicação de Scofield de três restaurações é unscriptural. A Bíblia profetiza apenas duas restaurações: a jornada original dos hebreus do Egito para a Terra Prometida sob Moisés; E o retorno do exílio em Babilônia descrito nos livros de Esdras e Neemias. Para apoiar sua afirmação, Scofield usou versos referentes ao retorno de Esdras-Neemias, ou para a vinda de Cristo, mas em nenhum lugar a Bíblia prevê um terceiro retorno dos judeus para a Palestina.

[“O dom da terra é modificado por profecias de três desapropriações e restaurações... Foram realizados dois despojos e restaurações. Israel está agora na terceira dispersão, a partir da qual ela será restaurada no retorno do Senhor.” (Podemos considerar isso como o correto. Nota de hg.)]

Uma regra fundamental do Dispensacionalismo de Scofield: reivindica que se alguma profecia bíblica não foi cumprida no passado, espera ainda a realização futura. Scofield escreveu: “É importante ver que a nação ainda não tomou a terra sob a Aliança Abraâmica incondicional, nem jamais possuiu a terra inteira.” A promessa de Deus de dar a semente de Abraão a terra do Nilo para o Eufrates.” [19]

Importante, Scofield? Importante para quem? Somente para seus senhores sionistas. Embora seja afirmado que as conquistas descritas no livro de Josué não deu aos hebreus toda a terra, e, assim, deixou a promessa de Deus a Abraão, “insatisfeito” até o futuro, uma leitura atenta da Bíblia refuta isso. (Josué 21: 43-45) declara:

“E o Senhor deu a Israel toda a terra que jurou dar a seus pais; E eles a possuíram, e habitaram nela. E o Senhor deu-lhes repouso ao redor, conforme tudo quanto jurou a seus pais; e não havia um homem de todos os seus inimigos diante deles; O Senhor entregou todos os seus inimigos nas suas mãos. Não falhou nenhuma coisa boa que o Senhor tivesse dito à casa de Israel; Tudo aconteceu.”

(Reis 4:21) testifica que os israelitas governaram toda a área que Herzl imaginava como “Grande Israel“: “E Salomão governou sobre todos os reinos desde o rio Eufrates até a terra dos filisteus, até a fronteira do Egito. Esses países trouxeram tributo e foram os súditos de Salomão toda a sua vida.”

Assim, a própria Bíblia refuta a afirmação de Scofield de que a promessa nunca foi cumprida, supostamente justificando a conquista sionista moderna da Palestina.
Legado de Scofield: o dano que foi feito:

Da Bíblia de Scofield nasceu o “Sionismo Cristão“, e com ele, incalculáveis tristezas ao longo do século passado:

●  limpeza étnica da Palestina. Em 1948 Nakba, os sionistas expulsaram mais de 750.000 palestinos de suas casas com armas. Citando:

“As forças sionistas cometeram 33 massacres e destruíram 531 cidades palestinas. O autor Norman Finkelstein afirma: “De acordo com o ex-diretor dos arquivos do exército israelense,” em quase todas as aldeias ocupadas por nós durante a Guerra … foram cometidos atos que são definidos como crimes de guerra, como assassinatos, massacres e estupros ‘… Uri Milstein, o historiador militar israelense autorizado, da guerra de 1948, vai um passo além, afirmando que “cada escaramuça terminou em um massacre de árabes.” [20]


Colonos israelenses abusam de um palestino.

Para aqueles cristãos que pensam que o livro de Josué de alguma forma ainda justifica isto, gostaria de salientar que os cananeus, aos quais Josué e os hebreus lutaram contra, eram gigantes; Satanicamente seres transhumanizados e adoradores de Satanás. (Veja meu artigo ” Making Sense do Supernatural “). Palestinos de hoje não se igualam aos antigos cananeus, e ao contrário do que “cristãos sionistas” tipicamente acreditam, muitos palestinos são cristãos.

Os sionistas cristãos aderiram ao mito de que Israel está apenas “defendendo seu direito de existir” e que os palestinos são “terroristas“. Os israelenses têm mais de 4.000 tanques e mais de 400 aeronaves de combate, graças a um fluxo constante de cerca de US $ 3 bilhões anuais dos  Contribuintes. Os palestinos desarmados não têm um tanque ou avião; Eles lutam contra seus ocupantes ilegais principalmente com pedras.

George W. Bush invadiu o Iraque em 2003 com o pretexto de que estava evitando as inspeções da ONU pela busca de armas de destruição em massa (que, afinal, nem sequer existiam). Israel, por outro lado, tem centenas de armas nucleares que se recusa a deixar a ONU inspecionar; Estados Unidos concede-lhe um passe livre, e foi mesmo dado a Israel a bomba de hidrogênio.

  Terrorismo de Falsa-bandeira e Guerra para o Resto do Mundo. Contrariamente à rotação dos meios sionistas, Israel foi o principal patrocinador do terrorismo do mundo, implementado “por meio do engano” – o lema do Mossad, o serviço de inteligência de Israel. Isso inclui, por exemplo, 1946 King David Hotel bombardeio, 1954 Lavon affair, 1967 vicioso ataque ao USS Liberty, de 1986 ” engano de Tróia” que levou Reagan a bombardear a Líbia e, claro, a mãe de todos eles, 11/9, coberto com impressões digitais sionistas e israelenses. 11/9 levou às inúmeras e desnecessárias guerras no Médio Oriente, que foram já conhecido de antemão, em 2001. Essas guerras, por sua vez, produziram a crise dos refugiados que assola a Europa hoje.


Por que tantos cristãos compram o absurdo?

Além de distorção da aliança Abraâmica de Scofield para significar uma promessa imobiliária “incondicional” para os judeus, e sua invenção de um terceiro regresso profetizado á seu lares, pelas seguintes razões destacam-se:

● O “povo escolhido” mito. De acordo com as preferências sionistas, Scofield ignorou a clara explicação do Novo Testamento: “Não há judeu nem grego, não há vínculo nem livre, não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E se você pertence a Cristo, então você é descendência de Abraão, e herdeiros de acordo com a promessa“ (Gálatas 3: 28-29).

Além disso, sabemos agora, que a maioria das pessoas que se identificam como judeus são provavelmente (como Finley mencionado acima) não descendentes de Abraão, mas dos khazares , um povo turco que fizeram o judaísmo seu estado religião no século VIII d.C. Autor judeu Arthur Koestler foi pioneiro em evidência histórica para isso, em seu livro de 1976 The Thirteenth Tribe, pesquisa deste, confirmado por provas de DNA . O significado? Se a maioria dos ocupantes “judeus” da Palestina não são descendentes de Abraão, então eles não são a sua semente, e, portanto, não têm direito à terra, mesmo nos termos da teologia distorcida do Scofield.

● O “judaico-cristã” mito. A maioria dos cristãos evangélicos abrigam a ilusão de que os judeus religiosos de hoje são adeptos do Antigo Testamento. Eles acreditam que eles como cristãos vivem em harmonia “judeu-cristã” com judeus que compartilham os mesmos valores essenciais.

Claro, não se pode estereotipar os judeus, muitos dos quais (como o meu falecido pai) não são religiosos, não têm interesse no sionismo, e em assimilar  outras culturas. No entanto, quando se refere ao judaísmo organizado, é importante entender que os judeus religiosos seguidores do Talmude, que rabinos consideram sênior do Tanah (Antigo Testamento da Bíblia cristã). Jesus consistentemente dirigiu suas mais severas censuras contra os fariseus, os mestres da lei oral, que usaram para anular as leis de Deus. Depois que os romanos destruíram Jerusalém em 70 d.C, judeus dispersos continuaram ensinando a lei oral, eventualmente escrito como Talmude. Ao longo dos séculos evoluiu, tornando-se muitas vezes mais mal do que nos dias de Jesus.

O Talmude decreta que:

– Jesus está no inferno, sendo fervido em fezes; (Gittin 57a. 22)

– A mãe de Jesus, Maria, era uma prostituta; Talmude Babilônico (BT), Sinédrio 106a.23)– Os gentios são burros; (BT Berakoth 58a. 24)

– Todas as crianças gentias são animais; (98a Yebamoth. 25)

– Se um gentio bate em um judeu, o gentil deve ser matado; (BT Sanhedrin 58b. 26)

– Gentis Que estudam a Lei merecem a morte; (BT Sanhedrin 59a. 27)

– Um judeu pode mentir para um gentio; (Tractato Baba Kamma 113a. 28)

– Um judeu não precisa pagar um salário ao gentio devido para o trabalho; (BT Sanhedrin 57A. 29)

– É permitido burlar um gentio no tribunal; (BT Baba Kamma. 30)

– Se um judeu encontrar um objeto perdido por um gentio, ele não precisa ser devolvido; (BT Baba Kamma 113b. 31)

– Quando O Messias vier, ele vai destruir os cristãos; (BT Sinédrio 99a. 32)

Não são apenas os textos antigos que desprezam os não-judeus, mas também os rabinos modernos.

– Rabbi Kook o Ancião, primeiro rabino-chefe Ashkenazi da Palestina Mandatória Britânica, disse: “A diferença entre uma alma judaica e as almas de não-judeus – todos eles em todos os níveis diferentes – é maior e mais profunda do que a diferença entre um alma humana e as almas de gado. “ [33]

Israelo-rabino Yaacov Perrin disse em 1994: “Um milhão de árabes não valem uma unha judaica.” [34]

Em Seu livro 2003, superioridade judaica e a questão do exílio, o rabino Saadya Grama de Beth Medrash Govoha escreveu: “O judeu por sua origem e sua essência é totalmente bom. O goy, por sua fonte e em sua própria essência, é completamente mal. Isso não é simplesmente uma questão de distinção religiosa, mas sim de duas espécies completamente diferentes.” [35]

– O líder  sefardita Rabi Ovadia Yosef disse em um sermão de 2010:

“Os Goyim nasceram apenas para nos servir. Sem isso, eles não têm lugar no mundo; só para servir o povo de Israel. Por que os gentios são necessários? Eles vão trabalhar, eles vão arar, eles vão colher. Vamos sentar como um effendi e comer... Com gentios, será como qualquer pessoa: eles precisam morrer, mas Deus lhes dará longevidade. Por quê? Imagine que um burro morreria, eles perderiam seu dinheiro. Este é o seu servo. É por isso que ele tem uma vida longa, para trabalhar bem para este judeu.” [36]

Judaísmo talmúdico é inerentemente racista, não enraizado em valores bíblicos. O comportamento dos judeus, e não algum tipo de universal “antissemitismo“, fez com que fossem expulsos de mais de 100 países ao longo dos últimos dois milênios. Martin Luther, bem consciente das suas opiniões e atividades, os denunciou.

O judaísmo considera os não-judeus como animais. É por isso que os soldados de IDF fortemente armados de Israel abusam regularmente dos palestinos como se não fossem humanos. Um folheto, escrito pelo rabino-chefe da IDF e publicado pelo seu Comando Regional Central, doutrinou soldados com perspectiva talmúdicas ao proclamar:

“Quando nossas forças se deparam com civis durante uma guerra ou em perseguição ou em uma invasão, enquanto não há certeza de que esses civis são incapazes de prejudicar nossas forças, então, de acordo com a Halakhah [lei judaica] eles podem e até mesmo devem ser Mortos” [37]

Novo rabino-chefe do IDF, Eyal Karim, ainda disse que os soldados da IDF podem estuprar mulheres árabes para reforçar a sua moral.

O judaísmo considera os cristãos com desprezo, e só os tolera por enquanto, porque eles representam um poderoso bloco de voto pró-Israel. O Jerusalém Post observou em 1983:

Os sionistas reais nos EUA não são os judeus americanos, mas os evangélicos cristãos, uma vez que esses cristãos sentem que estamos chegando mais perto de um período crítico na história e eles querem os judeus para cumprir profecias e, assim, acelerar a Segunda Vinda do Messias. Os evangélicos afetam 20 milhões de pessoas por dia na América. Eles são um grande trunfo e devem ser usados como tal. [38]


Sionismo cristão degenerado em completa idiotice.

Os sionistas cristãos de hoje, não apenas deixam de discernir a natureza luciferiana do judaísmo; Eles tratam os judeus e Israel com veneração na fronteira com a idolatria. Texe Marrs destaca um exemplo capturado no filme:

Cinco ou seis jovens cristãos, dezoito a vinte anos de idade, que participavam de uma conferência nacional de jovens evangélicos, perguntaram: “Quantos de vocês gostam de Israel?” Todas as mãos dispararam para cima. “Quantos de vocês lutariam e morreriam pela nação de Israel?”, Eles foram perguntados. Novamente, cada mão rapidamente subiu. “E se Israel entrou em guerra com os Estados Unidos, quantos escolheriam lutar com Israel contra seu país, os Estados Unidos?” Mais uma vez, todos (exceto um) levantaram a mão, embora não com bastante Muito entusiasmo. [40]

Uma igreja que uma vez participei convidou um “judeu messiânico” para entregar um sermão de domingo. Ele nos disse que era muito importante para nossa igreja mostrar solidariedade com a comunidade judaica. Ele anunciou que, para expressar essa solidariedade, nós fingimos que éramos uma sinagoga de hoje, e celebrar Purim (o feriado em que os judeus celebram a ser salvos de seus inimigos, e abate-los). Ele distribuiu barulhentos para a congregação. Enquanto o resto da igreja tocava, agitando ruidosamente Purim, fiquei em silêncio. Eu olhei através do corredor para outro paroquiano que sentia como eu, e abanamos a cabeça.

Na época, eu ainda não estava escolarizado na história deplorável do sionismo cristão. Mas eu sabia pelas instruções claras da Bíblia (livro de Hebreus) que nós, como cristãos, não devemos nos envolver em cerimônias judaicas. Além disso, o alegado propósito do serviço de “fingir que somos sinagogas” – mostrar solidariedade à comunidade judaica – não fazia sentido, pois nenhum judeu da sinagoga estava presente para testemunhar o evento. Em retrospecto, creio que o “judeu messiânico” estava simplesmente tentando judaizar os cristãos, e, pelo que eu sei, estava rindo silenciosamente ao ver-nos observando Purim; Pois, dadas as observações do Talmude sobre os cristãos, a igreja celebrava macabros o que era equivalente ao seu próprio funeral.


O Insulto Final: Persuadir os Cristãos a Adorarem o Anticristo.

Não há nada que os Rothschilds pudessem saborear mais do que ver a igreja cristã se curvar e adorar a besta, ou Anticristo, a quem eles desejam governar seu governo mundial vindouro. Isso exige que quando o Anticristo aparece, ele inicialmente se apresenta como a Segunda Vinda de Cristo.

Scofield escreveu em sua Bíblia de referência: “Após o seu regresso, o Rei, irá restaurar a monarquia davídica em Sua própria pessoa, re-reunir dispersa Israel, estabelecer o Seu poder sobre toda a terra.” [41]

Mas poderia Lúcifer realmente chegar de uma forma a persuadir os cristãos que ele seria Jesus? Certamente. O apóstolo Paulo, ao descrever falsos apóstolos, escreveu: “E nenhuma maravilha; Porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz“ (2 Coríntios 11:14). Ele pode parecer fazer milagres? A Bíblia diz: “Aquele cuja vinda é obra de Satanás, com todo poder e sinais, e maravilhas mentirosas” (2 Tessalonicenses 2: 9).


O Truque do Templo.

Durante vários anos, participei de uma igreja fundamentalista. Um dia, o pastor associado ensinava do livro do Antigo Testamento de Ezequiel (no qual Deus deu instruções ao profeta Ezequiel sobre a construção de um templo). O professor disse-nos que, uma vez que o templo de Ezequiel nunca foi construído, deve ser construído no futuro, e que os sacrifícios de animais judeus seria restaurada. Ele disse que, depois que Jesus retornar, ele reinaria deste templo por mil anos.

Fiquei espantado com este ensinamento, porque o Novo Testamento inequivocamente declara que a Cruz de Cristo acabou com o templo e sacrifícios. Muito do livro de Hebreus é dedicado a este ponto, dizendo-nos que “Jesus tornou-se o fiador de uma aliança melhor“, e que “Ao contrário dos outros sumos sacerdotes, ele não precisa oferecer sacrifícios dia após dia, para os seus Pecados, e depois pelos pecados do povo. Ele sacrificou de uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo.” (Hebreus 7:22, 27).

O Livro de Ezequiel, no entanto, prescreveu sacrifícios de animais:

“Também uma ovelha será tirada de todo rebanho de duzentos dos pastos bem-regados de Israel. Estes serão usados para as ofertas de cereais, holocaustos e ofertas de comunhão para fazer expiação pelo povo, declara o soberano Senhor.” (Ezequiel 45:15)

Jesus não exigirá que façamos tais ofertas; A Cruz os eliminou. O Livro de Ezequiel proclama ainda:

“Assim diz o Senhor Deus: Nenhum estrangeiro incircunciso de coração e de carne entrará no meu santuário, nem mesmo os estrangeiros que vivem entre os israelitas.” (Ezequiel 44: 9)

Jesus excluiria os estrangeiros? A Bíblia diz que o Evangelho é para todos os povos. Ele reinstalaria o costume judaico da circuncisão física?

O apóstolo Paulo disse:

“Marque minhas palavras! Eu, Paulo, vos digo que se vos deixardes circuncidar, Cristo não vos valerá nada. Novamente declaro a todo homem que se deixa circuncidar que é obrigado a obedecer toda a lei. Vocês que estão tentando ser justificados pela lei foram alienados de Cristo; Você caiu longe da graça.” (Gálatas 5: 2-4)

Como o professor de minha igreja, ficou tão cego para a mensagem clara da Bíblia? Mais tarde, encontrei a resposta quando ele orgulhosamente exibiu sua Scofield Reference Bible.

Embora cristãos sionistas dizem que o templo judaico deverá ser reconstruído, Jesus profetizou apenas a sua destruição:

“Vês todos estes grandes edifícios?”, Respondeu Jesus. “Nem uma pedra aqui será deixada em outra; Cada um será derrubado.” (Marcos 13: 2)

Nunca Jesus ordenou reconstrução do Templo, ou o estado que Ele iria governar a partir dele. Aqui está o que Jesus disse sobre Seu retorno:

“Portanto, se alguém vos disser: “Lá está ele, no deserto”, não saia; Ou, “Aqui está ele, nos aposentos interiores”, não acredite. Pois como o relâmpago que vem do oriente é visível no Ocidente, assim será a vinda do Filho do Homem.” (Mateus 24: 26-27)

Quem vai governar a partir de um templo em Jerusalém? O Anticristo. Jesus advertiu que o Fim dos Tempos ocorreria “quando você vir a posição no templo sagrado da abominação que causa a desolação, falada através do profeta Daniel” (Mateus 24:15). Paulo, falando do Fim dos Tempos, escreveu:

“Não deixe que ninguém o engane de qualquer maneira, porque esse dia não virá até que a rebelião ocorra e o homem da iniquidade seja revelado, o homem condenado à destruição. Ele se oporá e exaltar-se-á sobre tudo o que se chama Deus ou é adorado, de modo que se instala no templo de Deus, proclamando-se Deus.” (2 Ts 2: 3-4)

Assim, os sionistas cristãos ensinam o oposto da Escritura e preparar suas congregações para adorar o próprio Anticristo. E não se engane, Israel está se preparando para reconstruir o Templo, e nas despesas, congregações cristãs crédulas estão sendo ordenhadas para doações, segundo algumas estimativas, até US $ 100 milhões por ano. [43]


Por que o arrebatamento teve que ser ensinado. (Ver pg. 4 deste artigo)

Abordo agora um assunto que pode incitar a fúria, porque é tão amplamente acreditado entre igrejas evangélicas. Darby e Scofield expuseram que os cristãos não teriam de enfrentar a perseguição do Anticristo, pois o arrebatamento iria removê-los do planeta. Eles, portanto, afirmaram que Jesus voltaria duas vezes: uma para o Arrebatamento, e depois novamente para a Sua Segunda Vinda. Aqui está o verso dispensacionalistas mais fortemente e confiável para a doutrina do Arrebatamento:

“Pois o próprio Senhor descerá do céu com um grito de comando, com o chamado do arcanjo, e com o som da trombeta de Deus. E os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; Então nós, que estivermos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens para encontrar o Senhor no ar; E assim estaremos sempre com o Senhor.” (1 Tessalonicenses 4: 16-17)

Vou deixar Carl E. Olson elucidar:

Há três problemas com a alegação de que esta passagem se refere ao arrebatamento. Em primeiro lugar, nem ele nem todo o livro de 1 Tessalonicenses menciona Cristo voltar duas vezes, ou faz qualquer referência a tal distinção. Segundo, os dispensacionalistas acreditam que o arrebatamento será um evento secreto e silencioso, mas esta passagem descreve um evento muito ruidoso e público. Isso é ainda mais problemático porque os dispensacionalistas insistem em interpretar as Escrituras “claramente” e “literalmente”, permitindo o simbolismo somente quando tal é a intenção óbvia do autor. Finalmente, os dispensacionalistas ensinam que todas as outras referências do Novo Testamento a Cristo vindo nas nuvens (Mateus 24:30 e 26:64, Marcos 14:62, Apocalipse 1: 7) se referem à Sua Segunda Vinda, mas inexplicavelmente negam que esse é o caso aqui. [44]

Além disso, a Escritura ensina claramente que os crentes não serão “reunidos ao Senhor” até que o Anticristo seja revelado (desculpem a seguinte citação redundante):

Sobre a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e nossa reunião com Ele. “Não deixe que ninguém o engane de qualquer maneira, porque esse dia não virá até que a rebelião ocorra e o homem da iniquidade seja revelado, o homem condenado à destruição. Ele se oporá e exaltar-se-á sobre tudo o que se chama Deus ou é adorado, de modo que se instala no templo de Deus, proclamando-se Deus.” (2 Ts 2:1-4)

Ao crerem que serão poupados da perseguição, os cristãos estão se preparando para a decepção e até terem sua fé despedaçada. Fritz Springmeier relata:

Os crentes chineses na China antes da tomada de poder da China Vermelha de Mao, foram informados de que seriam arrebatados antes de sofrerem qualquer tribulação. Os comunistas assumiram e torturaram e martirizaram milhões de cristãos chineses que erroneamente pensavam que a Bíblia ensinava que eles seriam raptados antes de qualquer sofrimento. A Bíblia foi amplamente desacreditada, porque tinham sido confundidos. [45]

Por que os Illuminati queriam que a doutrina do Arrebatamento fosse introduzida? Ele emasculou a igreja como um adversário da Nova Ordem Mundial. Por que lutar contra algo que você não vai estar por perto para experimentar?


Conclusão

Hoje, muitos cristãos estão perplexos sobre por que suas congregações estão diminuindo. As razões, é claro, são multidimensionais, e incluem numerosos fatores externos da própria igreja, como a inculcação do darwinismo em escolas públicas, e os estereótipos dos cristãos de Hollywood tão repugnante.

Mas grande parte do problema está dentro das igrejas. Hoje, muitas verdades sobre eventos mundiais estão disponíveis gratuitamente através de meios alternativos. Recém-chegados, quando informados chegarem a um culto de domingo, e ver que um pastor, cujo cérebro é programado pela  mídia, sabe menos sobre as verdades geopolíticas do que eles, eles vão confiar que pastor pode edificá-los sobre as verdades eternas?

*[o que o autor do texto quer dizer é: Quando um recém chegado a uma igreja se depara com um pastor que não sabe sobre verdades geopolítica, poderia este ser de alguma valia na instrução de verdades eternas?] HG*

Quando ouvem um pastor elogiando Israel, apesar de décadas de atrocidades, e que o pastor, assim, desculpa assassinatos e roubos, incapaz de distinguir direito fundamental do errado, eles vão confiar neste pastor para conduzi-los em direção a justiça? E quando vemos que um pastor não pode compreender lições bíblicas claras, mas em vez disso ensina seu oposto, com base em regurgitação das Escrituras de Scofield, eles vão querer voltar para um outro sermão?

Eu acho que não.

Autor: JAMES PERLOFF
(Vários  livros  e  artigos  publicados)

Igrejas sionistas
Artigo original: https://jamesperloff.com/2016/08/
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Referências:
 
1. John Coleman, How Conspirators Misuse fundamentalistas cristãos (white paper) (Carson City, Nev .: World in Review, 2003), 4. 2. Como citado, “CI Scofield: Scoundrel, Shyster, e Scalawag,” Heresia no Coração , 13 de janeiro de 2014.
  http://heresyintheheartland.blogspot.com/2014/01/ci-scofield-scoundrel-shyster-and .html
3. “Cyrus I. Schofield no Papel de um Ministro Congregacional”, Topeka Daily Capital, 27 de agosto de 1881, como citado, Joseph M. Canfield, The Incredible Scofield e His Book (Vallecito, Calif. ), 99-100. 4. Canfield, 80. 5.   Ibid., 83. 6.   Ibid., 94. 7.   John S. Torell, “Dançando ao redor do Bezerro de Ouro, Parte 5,” Cruzadas Evangélicas Européias-Americanas , janeiro-março de 2007,  http://www.eaec.org/newsletters/2007/Jan-Mar/NL2007Jan-Mar2 .htm .8.   Canfield, 114. 9.   Quem é quem na América (1912-1913), 1856, como citado em Canfield, 290. 10. Canfield, 290. 11.  Ibid., 218. 12.  Charles Trumbull, A História da Vida de CI Scofield (New York: Oxford University Press, 1920), 89-90. 13.  James Whisler, “Cronologia do Dispensacionalismo”,
http://poweredbychrist.homestead.com/files/history/Timeline.htm . 14. Philip Mauro, O Evangelho do Reino (1927),http://www.preteristarchive.com/Books/1927_mauro_gospel-kingdom.html . 15. Thomas Williamson, “Sionismo Versos da Bíblia”,
 http://www.jesus-is-savior.com/False%20Doctrines/Zionism/zionism.htm .16CI Scofield, ed., The Scofield Reference Bible (Nova York: Oxford University Press, 1917), 25. 17. Ibid., 20. 18. Ibid., 25. 19.  Ibid., 250. 20. “A catástrofe, Al Nakba: Como a Palestina se tornou Israel ” , Se os americanos soubessem (abril de 2013), http://www.ifamericansknew.org/history/ref-nakba.html . 21. Bob Finley, “Por que a ajuda cristã está falando sobre o sionismo e o islamismo “, Christian News , 5 de maio de 2003, p. 22. Michael Hoffman, “Jesus eo Talmud”, The Hoffman Wire (2003),http://www.revisionisthistory.org/wire1.html . 23. Michael Hoffman, Os Deuses Estranhos de Judaísmo (Coeur d’Alene, Idaho: História e Pesquisa Independentes, 2011), p. 24. Clyde Haberman, “Massacre na Cisjordânia “, New York Times , 28 de fevereiro de 1994, http://www.nytimes.com/1994/02/28/world/west-bank-massacre-israel-orders-tough -medidas-contra-militante-settlers.html? Pagewanted = all .25. Hoffman, Os Deuses Estranhos do Judaísmo , 188. 26. Marcy Oster, “Líder sefardita Yosef: Não existem judeus para servir judeus”, Agência Telegráfica Judaica , 18 de outubro de 2010, http://www.jta.org/2010/10/18/news-opinion/israel- Oriente Médio / Sephardi-líder-yosef-não-judeus-exist-to-servir-judeus . 27. Israel Shahak, História Judaica, Religião Judaica: O Peso de Três Mil Anos(Londres: Pluto Press, 1994), 76. 28. Jerusalem Post , 6 de março de 1983, citado em Coleman, How Conspirators Misuse Christian Fundamentalists , 29. Jack Bernstein, A vida de um judeu americano no racista Marxista Israel (1985) (edição online),http://www.biblebelievers.org.au/israel.htm . 30. Texes Marrs, DNA Science e Bloodline judaica  (Austin, Texas: RiverCrest Publishing, 2015), 165-66. 31. Scofield, 1227. 32. Emma Moore Weston, “Origem das heresias de Scofield”, Analisando Scofield, http://www.gospeltruth.net/scofield.htm . 33. Stephen Sizer, “Será que o Templo Judaico Será Reconstruído?” (27 de fevereiro de 2014), http://stephensizer.com/2014/02/will-the-jewish-temple-be-rebuilt/#more-4966 . 34. Carl E. Olson, “Cinco mitos sobre o arrebatamento “, novembro de 2003,
http://web.archive.org/web/20041217140003/http:/www.originaldissent.com/forums/archive/index.php/t - 11538.html . 35. Fritz Springmeier, “The Armageddon Plot”,  http://www.theforbiddenknowledge.com/hardtruth/armageddon_plot.htm .

O MILÊNIO  - C. M. Silva


A INFLUÊNCIA DA BÍBLIA DE SCOFIELD, 
SOBRE OS ACONTECIMENTOS FINAIS
James Perloff


PRÉ-MILENISMO HISTÓRICO
Andrei M Sartore


*Compilação e
I TESSALONICENSES 4:17
Henrique Gomes






CARTA DE ALBERT PIKE A MAZZINI


Antes de se expor a carta de Albert Pike a Giuseppe Mazzini, deve-se desfazer um comentário sobre um boato que está impregnado nas redes, onde pessoas dizem que esta carta é uma fraude elaborada por  Léo Taxil, escritor do século XIX, mas, com uma simples aplicação aritmética, pode-se desfazer essa consideração enganosa.

Ora, se Léo Taxil era contemporâneo de Pike, que escreveu essa carta em 1871, como ele poderia ter previsto todos os eventos constantes deste documento, que datariam de: Primeira guerra 1.914, Segunda guerra 1.936, e estabelecimento do Estado de  Israel 1.948/67. Desta forma Taxil seria, não só o falsificador da carta, mas também o profeta dos eventos. Não seria possível Taxil falsificar algo que iria acontecer.  
ALBERT PIKE

Fora um professor, escritor, advogado, militar e o "papa" da maçonaria. Tendo recebido o título de Supremo-comandante até o fim de sua vida.

Fez parte da comunidade dos maçons, sendo um dos mais conhecidos e idolatrados de tal. Segundo ainda alguns, este, fez parte da sociedade secreta e extremista Ku Klux Klan. Tinha livre acesso aos presidentes, na Casa Branca, em sua época.

Em 15 de Agosto de 1871, Pike enviou uma carta endereçada a um político italiano, chamado Giuseppe Mazzini, também maçom. Em sua carta, Albert Pike relata o acontecimento de três grandes guerras, que evoluiriam o mundo para a "Nova Ordem Mundial".

O Conteúdo da Carta

“A Primeira Guerra Mundial deve decorrer de forma a permitir que os Illuminatti derrubem o poder dos Czares da Rússia e garantir que esse país se torne um bastião do comunismo ateísta. As divergências causadas pelos agentes Illuminatti entre a Alemanha e a Inglaterra serão usados para fomentar esta guerra. No final da guerra, o comunismo será criado e usado de forma a destruir outros governos e ainda para enfraquecer as religiões".

Como visto, diz-se que os Illuminatti formaram tal guerra. Esta Primeira Guerra Mundial ocorreu em 1914 à 1918, Albert Pike morrera em 2 de Abril de 1891. Após 23 anos de sua morte ocorreu a Primeira Guerra citada em sua carta, ou seja, ele nem teve como ver a concretização de sua "profecia". (É bom lembrar que Taxil morreu em 1.909, portanto antes desse primeiro evento)

Conta-se que os Illuminatti iriam "derrubar o poder dos Czares da Rússia e garantir que esse país se torne um bastião do comunismo ateísta.", e fora o que realmente ocorreu em 1917, quando os bolcheviques tomaram o poder, tendo Lenin como seu comandante. Nessa tomada, o comunismo tomou o país, segundo as ideias ditas por Karl Marx (1.818 a 1.883 Alemanha/Inglaterra).

Além do mais, muitos outros países escolheram o comunismo como forma de governo, além de que, segundo Karl Marx, a religião era um dos pontos ruins da sociedade capitalista.

" A Segunda Guerra Mundial deve ser fomentada por forma a tirar vantagem das diferenças entre os Fascistas e os Sionistas políticos. Esta guerra tem de surgir de forma a que o Nazismo seja destruído e o Sionismo político se torne forte suficiente para instituir um Estado soberano de Israel na Palestina. Durante a Segunda Guerra Mundial, o comunismo internacional tem de se tornar forte suficiente de forma a contrabalançar a Cristandade, o qual deverá então ser refreado e contido em cheque, até ao momento em que nós voltaremos a necessitar dele para o derradeiro cataclismo social."

Nesta passagem, vemos os exatos ocorridos da Segunda Guerra mundial (1939-1945), onde Albert Pike se utiliza de termos inexistentes de sua época, tais como "fascismo" e "nazismo".

Após a tomada do poder alemão por parte de Hitler, fundou-se o nacional-socialismo, tendo sido destruído após a guerra, junto com a indefesa Alemanha.

Três anos depois, se formou a criação da "Terra Prometida" aos judeus, os quais procuravam uma região em que estes não fossem massacrados e envolvidos em atos preconceituosos por parte de sua religião.

No fim, fomos lembrados do comunismo, no ato de que foram envolvidos as grandes potências capitalista e socialista, em uma guerra tensa a todos.

“A Terceira Guerra Mundial tem de ser fomentada de forma a tirar vantagem das diferenças causadas pelos agentes Illuminati entre os Sionistas políticos e os líderes do mundo Islâmico. Esta guerra tem de ser conduzida de forma a que o Islã (Mundo Árabe Muçulmano) e o Sionismo político (Estado de Israel) se destruam mutuamente.

Entretanto as outras nações, mais uma vez divididas nesta matéria serão constrangidas a lutar até ao ponto de completa exaustão física, moral, espiritual e econômica. Nós iremos então libertar os niilistas (precursores do ceticismo e do caos) e os ateus, e então iremos provocar um formidável cataclismo social em que em todo o seu horror mostrará claramente a todas as nações as consequências do ateísmo absoluto, origem de selvajaria e agitação sangrenta. Então por todo o lado, os cidadãos, obrigados a se defender eles próprios contra as minorias revolucionárias, irão exterminar esses destruidores da civilização, e a multidão, desiludida com o Cristianismo, cujos espíritos ficarão a partir desse momento sem compasso ou direção, ansiosos por um ideal mas sem saber para onde direcionar essa adoração, irão receber a verdadeira luz da manifestação universal da doutrina pura de Lúcifer, trazido finalmente aos olhos do público. Esta manifestação será resultado de um movimento reacionário geral no qual se seguirá a destruição da Cristandade e do ateísmo, ambos conquistados e exterminados ao mesmo tempo.

Nascimento: 29 de dezembro de 1809, Boston, Massachusetts, EUA
Falecimento: 2 de abril de 1891, Washington, D.C., EUA
Pelo fato de não termos o paradeiro desta carta, não podemos atestar sua autenticidade.